Fotobiomodulação III


Dando sequência aos nossos artigos sobre LASER vamos continuar falando um pouco mais de Fotobiomodulação mostrando a amplipute de possibilidades de trabalho e tratamento que podemos oferecer aos nossos pacientes.

Hoje vou iniciar o assunto LASER ALTA POTÊNCIA, os temas abordados nos artigos anteriores foram sobre LASER de BAIXA POTÊNCIA VERMELHO e INFRA VERMELHO e sobre ILIB.

Diferente dos LASER DE BAIXA PONTÊNCIA que trabalham em comprimentos de ondas mais baixos, os LASER DE ALTA POTÊNCIA trabalham em comprimentos de onda maiores com e consequentemente estimulando e atuando em tecidos biológicos diferentes. Dessa maneira podem ser utilizados para procedimentos cirúrgicos e clínicos.  

Há vários modelos de LASER DE ALTA POTÊNCIA, Diodo, Erbio, CO2 e outros. No mercado brasileiro atualmente temos a nossa disposição Diodo e Erbio. Ambos possuem diferenças no seu comprimento de onda do feixe emitido e fazem com que tenho maneiras de atuação diferentes com indicações diferentes.

Vou abordar sobre o LASER de DIODO no artigo de hoje e no próximo falarei sobre o LASER de Erbio.

O LASER DIODO normalmente trabalha do comprimento de onda de 980nm o que o faz ter grande atuação em cromófagos e assim tendo indicação para trabalhar muito bem em cirurgias que serão realizadas em tecidos moles como a gengica, o que permite um trabalho muito mais refinado e sem sangramento. Isso somente é possível devido a sua fibra ótica de 400um de espessura emitir uma feixe com atuação concentrada a ponto de fazer vaporização do tecido a ser removido, fazer a coagulação local e já realizar a total descontaminação do tecido que está sendo trabalhado. 

Por ser um aparelho versátil com variação de potencia de trabalho de no mínimo 1W e no máximo 9W, com variação de pulso continuou ou interrompido, são equipamentos extremamente eficazes e seguros nas mãos de um profissional treinado e gabaritado, mas podem ser extremamente perigosos em mãos erradas. 

Ainda de sua utilidade, também tem o beneficio de descontaminação de áreas infectadas tanto dentarias como em tecidos da cavidade bucal. Também podem ser utilizados para bioestimulação tecidual pós operatória e redução de sensibilidade dolorosa.

Sem comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fale comigo!
Dr. Flávio Fayad
Olá, como posso te ajudar?